Plantas ameaçadas em Angola - estado actual
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Keywords
Angola, biodiversidade, espécies ameaçadas, flora
Resumo
Introdução: A elevada perda da biodiversidade que se observa mundialmente constitui motivo de preocupação. Angola é detentora de elevada biodiversidade com cerca de 8.000 espécies de plantas catalogadas. No entanto, apresenta alguns biomas com sinal de “stress”, com áreas de degradação, sendo necessário a inventariação de espécies ameaçadas. Em 2002, um trabalho realizado no âmbito do Programa do Estudo da Biodiversidade da África Austral (SABONET) identificou cerca de 32 espécies. Um esforço para a publicação de uma lista de plantas angolanas ameaçadas resultou numa publicação em 2009, que avaliou 97 espécies de plantas. Novos estudos foram desenvolvidos, com a realização de inventários fitoecológicos em várias províncias do país. Identificaram-se novas áreas degradadas e novos taxa são incluídos na lista de plantas ameaçadas de Angola. Espécies como Julbernardia gossweileri, Diospyros mespiliformis, Tylosema fassoglensis, Uapaca benguelensis, Uapaca gossweileri são listadas pela primeira vez como em perigo de extinção, segundo as categorias da IUCN (União Internacional da Conservação da Natureza).
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Esperança da Costa, Universidade Agostinho Neto (Angola)
Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FC-UAN) em 1985. Em 1997 concluiu o Doutoramento em Fitoecologia pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. É Professora Titular da FC e Diretora do Centro de Botânica da UAN. Coordena o Mestrado em Gestão e Governança Ambiental uma parceria entre o Centro de Botânica, FC-UAN e da Faculdade de Ciências de Lisboa. De 1998 a 2004 coordenou a nível Nacional o Projecto da SADC, Southern African Biodiversity Network. É membro da Associação Internacional Sobre Impacte Ambiental (IAIA). A sua principal área de investigação é a Sistemática, Ecologia da Biodiversidade e principalmente a Etnobotânica, tendo publicado o livro de Plantas Medicinais de Angola e nos últimos anos, vários artigos científicos e participado em vários projetos de investigação.
Tomásia Adão, Universidade Agostinho Neto (Angola)
Licenciada em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FC-UAN), Mestre em Gestão e Governança Ambiental na Faculdade de Ciências da UAN. Atualmente é investigação do Centro de Botânica da referida Universidade. Tem colaborado em vários projectos de Etnobotânica.
Sílvia Catarino, Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa
Doutoranda em Biologia no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e membro dos Centros de Investigação LEAF/ISA e CEF/ISA. É licenciada em Biologia e possui o mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental. Os seus principais interesses são a Flora Tropical e a Conservação da Biodiversidade. Nos últimos anos colaborou em várias publicações científicas, incluindo a Red List da Flora Endémica de Cabo Verde.
Manuela Paula Constantino Pedro, Universidade Agostinho Neto
Mestre em Ciências do Mar e Zona Costeira, Opção Ambiente, Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, Angola. Licenciada em Biologia, FC-UAN. É Investigadora do Centro de Botânica da Universidade Agostinho Neto. Doutoranda em Biologia no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, tendo publicado nos últimos anos, vários trabalhos científicos e participado em vários projetos de investigação. É membro da Associação Angolana dos Biólogos.
Maria Romeiras, Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
Estudou Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), fez o Mestrado no Instituto de Agronomia (ISA/UL) e é Doutorada em Biologia pela Universidade de Lisboa (ULisboa). Atualmente é Professora do Instituto Superior de Agronomia, sendo membro do Centro de Investigação LEAF/ISA. A sua principal área de investigação é a Biodiversidade Tropical, privilegiando os estudos interdisciplinares, nas áreas da Conservação, Sistemática, Ecologia, Biologia Molecular, Agrobiodiversidade ou Etnobotânica, tendo publicado nos últimos anos, vários trabalhos científicos e participado em vários projetos de investigação.